Um toque de realce a qualquer produção!!!!
Um complemento à beleza feminina que tem muita história pra contar:
o esmalte é indispensavelmente, um toque de realce a qualquer produção.
Sinônimo de nobreza, objeto de culto e mais uma marca registrada da estética contemporânea: o esmalte comemora 81 anos, ainda em seu auge.
Surgimento e evolução
Em 1925, o primeiro esmalte de unhas - como o conhecemos hoje - foi lançado. Entretanto, o culto à beleza das unhas vem da antiguidade. No Egito antigo já existia o costume de pintar as unhas e os dedos com henna. Um tipo de esmalte, o mais parecido com o atual, foi criado na China no século III a. C.
Era feito com goma arábica, clara de ovo, gelatina e cera de abelha, formando uma resina natural, dissolvida em óleo. De secagem lenta, após a evaporação, a película absorvia a poeira e era retirada com facilidade. A princípio era usada somente a cor preta, que depois foi ganhando um tom mais claro, até chegar às variações do marrom.
Depois foi a vez do vermelho e dos tons metálicos: os reis pintavam suas unhas como sinal de nobreza, sempre com as cores vermelha e preta. Logo foram substituídas pelo dourado e prateado. No Império Romano passou-se a valorizar o polimento das unhas, que em geral era feito com materiais abrasivos.
Já na China antiga o charme era usar unhas bem compridas. Na idade moderna, em 1800, as unhas femininas eram curtas, moldadas à lima e levemente arredondadas. Ocasionalmente eram perfumadas com óleo vermelho e polidas com couro macio. Imagina a dor que as mulheres sentiam para se encaixar ao padrão da época! Mais de 30 anos depois, na Europa, o físico Dr. Sitts, inspirado nos palitos de dente, desenvolve o primeiro instrumento de manicure.
Com ele, a cutícula podia ser empurrada gentilmente para trás. Antes, a cutícula era removida bruscamente com todo tipo de metal, ácidos e tesouras. A sobrinha do Dr. Sitts, em 1892, desenvolveu um novo instrumental, e passou a fazer palestras sobre como tratar da cutícula em várias cidades européias.
A partir desta iniciativa surgiram os primeiros salões de manicure. Em 1900, eram usadas tesouras e limas metálicas para dar forma às unhas. Para polir, cremes colorantes e pós. O esmalte dessa época, precursor do atual, era aplicado com um pincel de pelo de camelo, entretanto, não permanecia mais que um dia nas unhas.
Em 1910, foi fundada a primeira empresa de produtos de manicure em Nova York, a Flowerey Manicure Products. A empresa produzia o famoso Emery Board, um tipo de lixa metálica que se tornou um produto básico para o tratamento de manicure. Mas, em 1914, uma mulher chamada Ana Kindred registra em Dakota do Norte, EUA, a patente para a proteção das unhas.
Em 1917, a Vogue publica o famoso anúncio “Não Corte a Cutícula.Use a técnica Simplex, de Home Manicuring”. O conjunto incluía um removedor de cutículas, um polidor de unhas, esmalte de unha, uma caneta branqueadora de unha, uma lixa (já de papelão) e um folder com instruções para fazer as unhas em casa.
Nesta época, ainda não havia exatamente um esmalte de unhas. Entretanto, a indústria automotiva criou a base dele, durante o desenvolvimento de esmaltes para carros.
Finalmente, em 1925, foi lançado um esmalte de unha transparente, em tom rosado. Ele é aplicado no meio das unhas - a meia lua e a ponta das unhas ficavam nuas. A responsável pela manicure na Metro Golden Mayer, o então estúdio de cinema mais popular dos Estados Unidos, Beatrice Kaye, afirmava que os anos 20 e 30 eram os anos da manicure estilo meia lua.
A cutícula era removida e a unha preenchida apenas ao centro. Mais tarde, o esmalte seria aplicado à unha nas partes superior e central, mas não junto à raiz. Nessa época, a sociedade proibia mulheres de reputação usar esmaltes muito chamativos, de cores fortes.
Em 1932, os irmãos americanos Charles e Joseph Revlon, juntamente com um químico, criam o esmalte brilhante e colorido com pigmentos, para ser aplicado na unha toda. Nasce, assim, a marca Revlon. Os irmãos também promovem, pela primeira vez, a tendência de maquiar os lábios e unhas da mesma cor.
Em 1970 começa a década dos esmaltes sintéticos. As unhas tornam-se extremamente longas através de várias técnicas, até chegar às postiças usadas hoje. Os esmaltes acrílicos são sucedidos pelos esmaltes de fyber glass, em 1980.
Nos anos 90, a decoração das unhas não é mais limitada aos esmaltes - pedras preciosas e vários acessórios entram em uso. Surge a profissão de designer de unha.
Para os anos 2000, a ordem continua sendo ousar: as combinações de texturas e cores ganham ares futuristas.
Verdadeiras obras de arte podem ser esculpidas nas unhas e não é mais preciso combinar as cores delas com a roupa. Estilos, cores e tendências à parte, as unhas são um cartão de apresentação das
mulheres modernas e mais uma marca registrada da personalidade feminina deste século.
FONTE: http://www.meioemidiacult.com.br/
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